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Unknown
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Contemplando-Te, ó Mestre, içado às dores,
Em teu trono de angústia, sangue e chagas,
Sinto em mim a grandeza com que esmagas
O ódio e a maldade dos perseguidores...
Ladeado por rudes malfeitores,
Ao vozerio de baldões e pragas,
Guardas no olhar a benção com que afagas
O coração dos pobres sofredores.
“Perdoai-lhes, meu Pai!...” _ disseste em pranto.
No imenso amor, iluminado e santo,
Que a tua cruz de lágrimas encerra...
E vejo, enfim, que sem teus dons divinos.
Não passamos de escuros peregrinos,
Infortunados lázaros da Terra!
Extraído do Livro: A Luz da Oração - Oração diante da Cruz
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Jésus Gonçalves
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